Começou, neste sábado (25), a 25ª Plenária Regional Sul do SINPAF, na Escola Sul da CUT, que fica em Florianópolis-SC. O objetivo do evento é discutir as pautas da categoria das trabalhadoras e dos trabalhadores em pesquisa e desenvolvimento agropecuário, dentro da atual conjuntura sindical, política e econômica brasileira.
O presidente nacional do SINPAF, Marcus Vinicius Sidoruk Vidal, lembrou que esta é a primeira plenária regional do Sindicato realizada presencialmente, após a pandemia da Covid-19 e evidenciou a importância do evento neste momento de mudança para um governo progressista.
“Precisamos destacar, também, a representatividade do local onde estamos realizando esse encontro, que é a escola sindical da nossa central, a CUT, onde formamos uma parceria há vários anos”, explicou o presidente do SINPAF.
Coordenador-geral da Escola da CUT, Celso Woyciechowiski, por sua vez, ressaltou a presença do SINPAF no espaço da casa dos trabalhadores, que é a Escola Sindical Sul, complexo Canto da Ilha, da Central Única dos Trabalhadores e Trabalhadoras (CUT). Para ele, o evento é “uma oportunidade extraordinária de criar um espaço de debate e de construção, tanto da conjuntura quanto da organização sindical, na busca da construção de uma política pública de qualidade, que atenda o conjunto das trabalhadoras e dos trabalhadores e a sociedade brasileira.”
“Especialmente pela tarefa que a Embrapa tem, que é o assessoramento e a pesquisa, na busca de elementos que deem mais capacidade para que o País possa solucionar mais rapidamente os problemas que temos hoje, principalmente relacionados à parcela da sociedade que passa fome,” destacou Celso Woyciechowiski.
Claudir Néspolo, secretário de Organização e Política Sindical da CUT-RS, que também compôs a mesa de “Análise de Conjuntura Sindical, Política e Estratégica”, explicou as circunstâncias que levaram à situação política e trabalhista atual, como o golpe contra a presidenta Dilma Roussef e a ascensão do fascismo por meio da eleição do último governo.
“Convido vocês a refletirem sobre o fortalecimento da negociação coletiva e sindical e analisar onde está o sindicalismo nessa história. Lula foi eleito devido à defesa da democracia e sabe que vai precisar fortalecer os sindicatos para combater esse fascismo que existe, como comprovado na tentativa de golpe no evento o do dia 8 de janeiro. Mas não vamos derrotar o fascismo se não tivermos unidade na classe trabalhadora,” alertou Néspolo aos delegados da 25ª Plenária Regional Sul do SINPAF.
A ESCOLA
De acordo com o Coordenador-geral da Escola da CUT, Celso Woyciechowiski,A Escola Sindical Sul da CUT está dentro de uma guarda-chuva da Secretaria Nacional de Formação, ou seja, de um programa de formação da CUT.
Hoje, existem sete escolas sindicais no Brasil e a do Sul é a maior em estrutura, que foi construída com a solidariedade dos trabalhadores brasileiros, por meio da Campanha do Tijolinho, em convênio com DGB da Alemanha e a da DILI da Itália, que são centrais sindicais internacionais.
Além de um instrumento da CUT na formação sindical, o objetivo da escola é ajudar na construção de políticas e formação sindical, seja de dirigentes sindicais ou de base, no apoio às negociações coletivas, na inclusão da juventude, das mulheres etc.
Na Escola Sindical Sul da CUT existe o Complexo Canto da Ilha, que é o conjunto da Escola de Formação Sindical, da Escola Técnica de Hotelaria e Turismo e do Hotel, que funciona num modelo comercial.
.jpeg)
