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SE: luta por equiparação salarial na saúde se fortalece

15/01/2018

Esperando viabilidade orçamentária, sindicatos continuam mobilizados

Escrito por: Iracema Corso/ CUT SE

Para tratar sobre isonomia e equiparação salarial na saúde municipal, na manhã desta segunda (15) dirigentes dos Sindicatos dos Psicólogos (SINPSI), Nutricionistas (SINDINUTRISE), Fonoaudiólogos, filiados a CUT, junto aos representantes dos Farmacêuticos, Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais foram recebidos pelo secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão, Augusto Fábio Oliveira dos Santos.

O secretário se comprometeu em agendar uma reunião com Waneska Barbosa, secretária municipal de Saúde e com Jeferson Passos, secretário de Finanças, com o objetivo de bater o martelo sobre a equiparação salarial. Enquanto é discutida a viabilidade orçamentária, os dirigentes sindicais sabem que, alem de continuar com a mobilização, é preciso a elaboração e apresentação de um Projeto de Lei de autoria do Executivo Municipal para corrigir a discrepância salarial entre as diferentes categorias de trabalhadores na área da saúde.

A coordenadora geral do SINDINUTRISE, Graziella Andrade recordou que em agosto do ano passado as lideranças sindicais foram recebidas por uma Comissão de Gestão e  já havia um planejamento do impacto orçamentário da correção salarial com as demais categorias da saúde de nível superior, com atividades afins e mesma carga horária. No entanto, o estudo apresentado não incluía os psicólogos. Recentemente um novo estudo foi realizado e já contempla todas as seis categorias mobilizadas.

 “Não queremos um reajuste salarial, mas o fim da segregação destas seis categorias que tem recebido um tratamento desigual. Se cumprimos mesma jornada de trabalho com atividades afins que exigem formação superior especializada, responsabilidade ética, não há nada que justifique a discrepância salarial imensa que existe”.

Dirigente do SINPSI, Inês Santana ocupou as redes sociais, ao longo da semana passada, cobrando o posicionamento da gestão municipal sobre o assunto. “Além de nos informar que está pronto o estudo do impacto financeiro da correção salarial que atende à nossa reivindicação, o secretário garantiu que vai abrir um espaço na agenda da secretária de Saúde para que possamos nos reunir novamente e resolver o assunto com o máximo de celeridade possível. Ele firmou conosco este compromisso e o movimento sindical também vai cobrar. A nossa luta continua. Na semana passada, participamos de vários debates no facebook, e isso aumentou a visibilidade da nossa luta, conferindo mais força no momento do diálogo com gestores”.

Mychelyne Guerreiro, coordenadora geral do SINDINUTRISE, enfatizou a importância da vontade política da gestão municipal de Aracaju para que a pauta seja conquistada. “Em relação aos estudos técnicos realizados pela SEPLOG e o Instituto Financeiro, independente disso, compreendemos que a questão da vontade política é o que vai definir a questão. Os trabalhadores da saúde mobilizados não vão recuar agora. Não vamos nos calar diante dessa injustiça”.

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